A Baixa Auto-estima Do Brasileiro
Talvez um dos maiores problemas que tenhamos no Brasil seja a baixa auto-estima do brasileiro. Como eu sempre digo, o Brasil é um cálice de vinho com meio vinho - metade cheia, metade vazia - mas o brasileiro só consegue enxergar a metade vazia do cálice.
“O maior problema do Brasil, é a baixa auto-estima do brasileiro”
Professor James Heckman
Prêmio Nobel de Economia 2000
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2000
Prêmio Nobel de Economia 2000
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2000
Tem toda razão o prêmio Nobel de Economia, Professor James Heckman.
Talvez um dos maiores problemas que tenhamos no Brasil seja a baixa auto-estima do brasileiro. Como eu sempre digo, o Brasil é um cálice de vinho com meio vinho – metade cheia, metade vazia – mas o brasileiro só consegue enxergar a metade vazia do cálice. O brasileiro consegue desacreditar mesmo das notícias comprovadamente boas sobre nosso país.
E, pode reparar, dá crédito a todas as notícias ruins, sem delas duvidar ou sem conhecer as fontes. Assim, quando os números da inflação, do desemprego ou quaisquer outros negativos sobem, todos comentam e dizem “Êta Brasil! Isto não vai mesmo pra frente!”. E quando os números são positivos, a inflação baixa, o desemprego cai, a criminalidade diminui, logo dizem: “O Governo pensa que pode enganar a gente com essa mentira toda...”. – mesmo que os números positivos nem sejam de organismos do governo. Outro dia vi empresários e pessoas de certa cultura dizendo que a FIPE(USP) e FGV - Fundação Getúlio Vargas – “são órgãos do governo e manipulam todas as estatísticas....” (sic), sendo que todos sabemos serem órgãos dos mais sérios e totalmente desvinculados do governo.
O argentino não fala mal da Argentina para estrangeiros. O americano morre e não fala mal dos Estados Unidos para um não-americano. O alemão só elogia o seu país para os de fora. Mas nós brasileiros temos o incrível hábito de só falar mal do Brasil para nós mesmos e para estrangeiros. Quando o IBGE mostra dados cada vez mais positivos do Brasil, não acreditamos. Quando economistas do mundo inteiro elogiam o Brasil, dizemos que eles não vivem aqui e não sabem a “desgraça” que é este país. Mas quando alguém fala mal do Brasil – logo concordamos – e incentivamos, e ajudamos.
No Brasil confundimos a “Nação” com o “Governo”. A imprensa não fala bem do Brasil porque tem medo de ser considerada “atrelada ao governo”. A maior parte da imprensa (jornais, revistas, TVs, rádios, etc.) em vez de mostrar fatos e dados – negativos e positivos – faz a vez de “partido de oposição” o que absolutamente não deve ser o seu papel diante dos fatos.
Nesta semana, pense nisso. Não terá razão o Prêmio Nobel de Economia, Prof. James Heckman, quando diz que “o maior problema do Brasil é a baixa auto-estima do brasileiro”? Será que melhorando nossa auto-estima não seríamos capazes de fazer um país realmente melhor, com pessoas mais felizes, torcendo para o sucesso ao invés do fracasso; elogiando o certo ao invés de só criticar o erro e ajudando a encher a parte vazia do cálice? Pense nisso. Boa Semana. Sucesso!
Talvez um dos maiores problemas que tenhamos no Brasil seja a baixa auto-estima do brasileiro. Como eu sempre digo, o Brasil é um cálice de vinho com meio vinho – metade cheia, metade vazia – mas o brasileiro só consegue enxergar a metade vazia do cálice. O brasileiro consegue desacreditar mesmo das notícias comprovadamente boas sobre nosso país.
E, pode reparar, dá crédito a todas as notícias ruins, sem delas duvidar ou sem conhecer as fontes. Assim, quando os números da inflação, do desemprego ou quaisquer outros negativos sobem, todos comentam e dizem “Êta Brasil! Isto não vai mesmo pra frente!”. E quando os números são positivos, a inflação baixa, o desemprego cai, a criminalidade diminui, logo dizem: “O Governo pensa que pode enganar a gente com essa mentira toda...”. – mesmo que os números positivos nem sejam de organismos do governo. Outro dia vi empresários e pessoas de certa cultura dizendo que a FIPE(USP) e FGV - Fundação Getúlio Vargas – “são órgãos do governo e manipulam todas as estatísticas....” (sic), sendo que todos sabemos serem órgãos dos mais sérios e totalmente desvinculados do governo.
O argentino não fala mal da Argentina para estrangeiros. O americano morre e não fala mal dos Estados Unidos para um não-americano. O alemão só elogia o seu país para os de fora. Mas nós brasileiros temos o incrível hábito de só falar mal do Brasil para nós mesmos e para estrangeiros. Quando o IBGE mostra dados cada vez mais positivos do Brasil, não acreditamos. Quando economistas do mundo inteiro elogiam o Brasil, dizemos que eles não vivem aqui e não sabem a “desgraça” que é este país. Mas quando alguém fala mal do Brasil – logo concordamos – e incentivamos, e ajudamos.
No Brasil confundimos a “Nação” com o “Governo”. A imprensa não fala bem do Brasil porque tem medo de ser considerada “atrelada ao governo”. A maior parte da imprensa (jornais, revistas, TVs, rádios, etc.) em vez de mostrar fatos e dados – negativos e positivos – faz a vez de “partido de oposição” o que absolutamente não deve ser o seu papel diante dos fatos.
Nesta semana, pense nisso. Não terá razão o Prêmio Nobel de Economia, Prof. James Heckman, quando diz que “o maior problema do Brasil é a baixa auto-estima do brasileiro”? Será que melhorando nossa auto-estima não seríamos capazes de fazer um país realmente melhor, com pessoas mais felizes, torcendo para o sucesso ao invés do fracasso; elogiando o certo ao invés de só criticar o erro e ajudando a encher a parte vazia do cálice? Pense nisso. Boa Semana. Sucesso!
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